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terça-feira, 5 de maio de 2009

Entre cem páginas e quatro sonecas


Foi tão doloroso. Sabia que era necessário , mas depois de dar uma de durona , reconheço; tive medo. Quando o médico disse que para tratar da minha infecção respiratória (garganta inflamada) deveria interna-me num hospital que nem fazia idéia de onde ficava; temi. Se minha mãe não tivesse intuitivamente faltado o trabalho para me acompanhar, suspirei aliviada. Mas o assustador foi quando lá cheguei e vi que o prédio caía aos pedaços, logo imaginei como seria aquele dia, porém sempre sou otimista. Esperei, pacientemente, que a enfermeira me medicasse, (coitada estava ocupada). Duas horas depois, ela me fez chorar como o escalpo era muito grosso não foi somente aquele picadinha , na verdade a força foi tão grande que nem conseguia acertar a veia. Chorei. Desde então , não mexi a mão por nada, afinal depois de quatro tentativas não queria experimentar mais uma. Se passaram vinte e quatro páginas até a hora da visita e depois mais setenta e quatro. É claro que naquele silêncio em que eu me encontrava restava tempo para pensar naquilo que na estava fazendo e dar algumas sonecas não programadas. Por volta de nove da noite o médico me deu alta. Sinceramente, minha tranqüilidade era porque minha mãe desde a hora da visita estava a me esperar para irmos embora. Ufa! Que dia, acredita que Deus ainda me falou de não esquecer de sempre olhar para os montes , pois de lá viria o meu socorro, guardarei esta palavra em meu coração.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Lute


Diante das lutas, sempre ouvia Deus me dizendo pra não desistir. Não era fácil encarar o desânimo, o medo, a vergonha e até mesmo a descrença das pessoas que estavam ao meu lado. Mas eu já sabia que a luta era grande porque a vitória seria grande, também sabia que não bastava ser do tamanho do meu sonho, não era o suficiente, eu deveria ser maior que ele. Domingo, percebi que como Josué eu precisava marchar em silêncio ao redor da muralha e depois como um bravo guerreiro que confia no Senhor também deveria bradar em alta voz para que elas caíssem. A muralha estava na minha cabeça, diante da vitória dos meus amigos comecei a me sentir impotente, porém o Senhor com sua infinita graça me falou que faria meu nome grande não para minha glória ou mesmo pelos meus esforços, mas porque assim como Josué foi a batalha, eu também deveria ir sem medo, permitindo que Deus fosse a frente da guerra. Foi por isso que venci mais uma batalha em minha vida Senhor e a Ti dedico-a. Obrigada. Caroline Duarte